sábado, 4 de fevereiro de 2012

BARRAGEM ARMANDO RIBEIRO EM ASSÚ/RN

Barragem Armando
Ribeiro Gonsálves

Chefe de escritório do Dnocs diz que barragem de Assu vai sangrar mais cedo esse ano


De acordo com o prognóstico feito pelo chefe da Unidade Administrativa do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, (Dnocs), na cidade de Assú, Paulo Rodrigues, mesmo que as chuvas do período invernoso desse ano se apresentem abaixo das estimativas previstas pelos meteorologistas, serão suficientes para assegurar a vazão da barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, principal reservatório artificial d'água doce do Rio Grande do Norte. Segundo ele, a barragem que tem uma capacidade global de dois bilhões e 400 milhões de metros cúbicos d'água esta com um bom volume de água e com as previsões de chuvas entre os meses de fevereiro a abril o reservatório voltará a transbordar naturalmente. "Hoje podemos afirma que, a cota está 16% mais elevada do que se observou em igual período do ano passado, o que nos dá certa tranquilidade sobre a possibilidade de transbordamento mais cedo", disse.
Apesar de prever que o inverno poderá tornar mais rápido a sangria da barragem, Paulo Rodrigues não crê que possam se repetir os problemas de inundações vistos em anos anteriores. 

O reservatório possui 62 km de extensão e um paredão de 3,5 km. Os três sangradouros metem juntos outros 600 metros. Quando chega a atingir sua capacidade máxima e transbordar reservatório atingi mais de 2,4 bilhões de metros cúbicos de água, podendo chegar a 3,2 bilhões.

A Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves foi construída pelo Governo Federal no final da década de 70 e início da década de 80. Inaugurada em 1983, teve sua primeira grande sangria em 1985, quando chegou a 4,5 metros de lâmina nos três sangradouros.

A segunda grande sangria aconteceu em 2004 e as outras em 2008, 2009 e 2010. Sempre trazendo grandes transtornos e prejuízos para quem mora nas sete cidades do Vale do Açu, a sangria se transforma num tormento, enormes perdas na produção de frutas e crustáceos como o camarão, produzidos em fazendas da região.



Fonte: Correio da Tarde
Por Fabiano Souza

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