sexta-feira, 16 de março de 2012

MELANCIA POTIGUAR

 Análises de amostras dão negativas e melancia potiguar é ‘inocentada’
 
  Momento de alívio para a fruticultura potiguar. Foram negativos, para a presença de salmonelose, os resultados das análises feitas em amostras de vários tipos de melancias produzidos no Rio Grande do Norte. As amostras foram coletadas, há duas semanas, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para investigar o possível envolvimento da fruta potiguar num surto de salmonelose ocorrido na Inglaterra e com focos na Escócia, Irlanda e Alemanha. A acusação partiu do Reino Unido.
A boa notícia foi repassada, na última quarta-feira, 14, pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, ao presidente do Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (COEX), Francisco Cipriano Segundo de Paula, durante encontro em Brasília/DF. "O resultado oficial ainda não foi enviado, mas o ministro adiantou a informação pessoalmente", relatou Segundo Paula.
O ministro prometeu divulgar os resultados das análises em nível nacional e internacional, já que o assunto extrapolou as fronteiras do estado, sendo divulgado na Europa e nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.
Segundo Paula destacou que o resultado negativo já era esperado em razão do processo produtivo empregado nas fazendas, que priva pela qualidade e pelos cuidados sanitários com as frutas. "Além disso, a acusação britânica era descabida, considerando que a melancia sai e chega ao exterior inteira", acrescentou. O MAPA, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (IDEMA/RN) e os produtores sustentaram desde o começo que a contaminação deveria ter ocorrido já em solo europeu durante o manuseio do alimento, seja no corte ou na embalagem. "O importante é que está tudo esclarecido", pontuou Segundo Paula, acrescentando acreditar que não haverá prejuízos para o comércio de frutas do RN em virtude da acusação britânica.
O Reino Unido é um dos principais parceiros econômicos do estado, sendo o terceiro maior exportador de Mossoró, totalizando 11 milhões de dólares em compras no ano de 2011, especialmente frutas, atrás apenas dos Estados Unidos (30,9 milhões de dólares) e Holanda (14,8 milhões de dólares).


Fonte: Da Redação do Jornal DeFato.com
MAGNOS ALVES

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