sexta-feira, 1 de novembro de 2013

CÂNCER DE PRÓSTATA - "NOVEMBRO AZUL"

Novembro Azul: Sesap alerta importância dos exames do câncer de próstata

Exames periódicos de prevenção ao 
câncer de próstata são fundamentais
Uma estimativa feita pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta o surgimento de 740 novos casos de câncer de próstata por ano no Rio Grande do Norte. Dentro do Movimento Mundial do Novembro Azul, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), alerta a população sobre a importância do diagnóstico precoce da doença, que tem o dia 27 de novembro marcado como Dia Nacional e Internacional da Luta contra o Câncer.

No Rio Grande do Norte, um total de 274 homens morrem por ano vítimas do câncer de próstata. A Coordenadora do Núcleo de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis da Sesap (DANT), Severina Oliveira, explicou que a mortalidade por câncer de próstata apresenta uma magnitude mais baixa que a incidência e que este é considerado o câncer da terceira idade. “Cerca de três quartos dos casos de câncer de próstata ocorrem a partir dos 65 anos de idade. No Rio Grande do Norte a mortalidade por câncer apresenta um crescimento que varia de 11,36/100 mil homens em 2005 para 14,32/100 mil homens em 2012”, disse.

Entre os sintomas do câncer de próstata estão: dor lombar, problemas de ereção, dor na bacia ou joelhos e sangramento pela uretra. A maioria dos cânceres de próstata não causa sintomas até que atinjam um tamanho considerável.

A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. É um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Além disso, o órgão é responsável pela produção de parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozóides, liberados durante o ato sexual.

No Brasil, segundo o INCA, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. Dos municípios do RN, Natal (57), Mossoró (18), Parnamirim (8), Macaíba (7) e São Gonçalo (7) e Extremoz (5) lideram os casos de óbitos motivados pelo câncer de próstata.

Para Severina Oliveira, o aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida. Para ela, a redução dos índices de incidência e mortalidade por doenças crônicas é possível quando associada à conscientização da população sobre a necessidade de se adotar um estilo de vida saudável e se submeter a exames periódicos de detecção da doença em sua fase inicial.

Segundo Hugo Mota, responsável técnico pela Estratégia da Saúde da Família, com o aumento da expectativa de vida do brasileiro e o consequente envelhecimento da população, cada vez mais se estabelece a ideia de que é preciso viver com mais saúde. “A saúde de um homem aos 80 anos depende dos cuidados tomados por ele aos 40. O exame está deixando de ser um tabu para muitos homens. A simples ida a um urologista pode fazê-lo ter um envelhecimento mais saudável”, destacou.

De acordo com Edivomar Varela da Silva, Subcoordenador de Programação e Controle Ambulatorial e Hospitalar, caso haja suspeita da doença, os exames indicados são toque retal e dosagem de antígeno prostático específico (PSA) através de exame de sangue. “A maioria dos cânceres de próstata não causa sintomas até que atinjam um tamanho considerável. Em homens acima de 50 anos pode-se realizar o exame de toque retal e dosagem de PSA para saber se existe um câncer de próstata sem sintomas. O toque retal e a dosagem de PSA não dizem se o indivíduo tem câncer, eles apenas sugerem a necessidade ou não de realizar outros exames”, disse. Os exames para detecção do câncer são realizados atualmente em 32 municípios em todo o estado.

FONTE
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