quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

DENGUE: NOVA CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA

Palestra sobre dengue mostrará mudanças na classificação da doença

Os critérios de avaliação agora serão classificados como: dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave

                    Foto: Divulgação
Mesmo com todas as campanhas de alerta
sobre os perigos da doença,
os casos de dengue vêm
aumentando gradativamente.
“Dengue – Um Mal que Pode Estar ao Seu Lado”. Este é o tema da palestra que será proferida nesta quarta-feira (19), às 10h, no auditório do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), pela infectologista Rosângela Morais. Na oportunidade, será abordada a nova classificação dos casos de dengue divulgada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e a qual o Brasil adota a partir deste ano. Os critérios de avaliação agora serão classificados como: dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave. Até 2013, a classificação contemplava os critérios: dengue clássico, dengue com complicações, febre hemorrágico, síndrome do choque da dengue.

De acordo com a nova classificação, uma pessoa que tenha viajado para áreas onde estejam ocorrendo transmissão de dengue ou que tenha a presença do mosquito Aedes Aegypti e que apresente duas ou mais manifestações como dor de cabeça, febre, náusea, vômitos, petéquias (pequenas manchas avermelhadas na pele) ou prova do laço positivas, já pode ser considerada como caso suspeito de dengue. Os casos de suspeita de dengue com sinais de alarme serão identificados se o paciente, no período de efervescência da febre, apresentar um (ou mais) dos seguintes sintomas: dor abdominal contínua, sangramento das mucosas, acumulação de líquidos, entre outros. Os casos suspeitos de dengue grave serão caracterizados por choque, sangramento grave ou comprometimento grave de órgãos.

Segundo a enfermeira do Programa Estadual de Controle da Dengue da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), Luciana Olinto, “a nova classificação é a tradução do quadro clínico que o paciente apresenta quando é detectada a suspeita do caso. Ela valoriza a sintomatologia do paciente (o que o paciente está sentindo) e busca atentar para que ele seja manejado oportunamente e adequadamente, evitando o agravamento e, consequentemente, o óbito”.

O último *boletim divulgado pelo Programa da Sesap, correspondente a semana epidemiológica nº 52, com os números da doença no RN até o dia 28 de dezembro de 2013, mostram que foram notificados 24.559 casos suspeitos de dengue, sendo 9.809 confirmados. Um total de 107 municípios apresentaram incidência alta em dengue. Os cinco municípios que mais notificaram casos de dengue foram: Natal (4.378 casos suspeitos), Parnamirim (2.111), Pau dos Ferros (1.793), Santa Cruz (1.597) e Caicó (1.323). Somente no ano passado, a taxa de óbito alcançou 50 de casos suspeitos, sendo 26 óbitos por dengue confirmados; um aumento de 30% em relação ao ano de 2012.

FONTE

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