segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Assédio moral

Assédio moral é pouco denunciado e discutido

O crime é caracterizado pela exposição do trabalhador ou trabalhadora a situações humilhantes e constrangedoras de forma repetitiva e prolongada. A vítima é normalmente isolada do grupo e passa a ser hostilizada.

Foto Wilson Moreno
Professora Ilidiana Diniz vai defender tese de doutorado que aborda
o assédio moral e sexual praticado contra mulheres 
A temática de assédio moral, mesmo sendo um atenuante entre as empresas, ainda é pouco denunciada e discutida. O crime é caracterizado pela exposição do trabalhador ou trabalhadora a situações humilhantes e constrangedoras de forma repetitiva e prolongada. A vítima é normalmente isolada do grupo e passa a ser hostilizada, ridicularizada e culpabilizada pelo gestor. Na próxima terça-feira, 25, é comemorado o Dia Mundial de Combate à Violência contra a Mulher, uma boa oportunidade para discutir como elas estão sendo tratadas no ambiente de trabalho.

No caso específico da mulher, as agressões morais geralmente estão relacionadas à gravidez ou maternidade. Elas frequentemente envolvem controlar o tempo e frequência com que a vítima vai ao banheiro, culpá-la por ser mãe e, portanto, ter de dedicar muito tempo ao filho, impedi-la de acompanhar o filho a consultas médicas, etc.

A professora Ilidiana Diniz vai defender nos próximos dias uma tese de doutorado na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que apresenta uma pesquisa sobre a temática, com foco específico nas comerciárias, no Rio Grande do Norte. A pesquisa está sendo desenvolvida há quatro anos e também envolve o assédio sexual às mulheres no ambiente de trabalho.

Ilidiana conta que, a partir do seu estudo, percebeu que a incidência deste problema no comércio é grande e que buscou inicialmente as informações junto ao Sindicato dos Empregados do Comércio de Mossoró e Região (SECOM). “Meu objetivo inicial foi caracterizar os espaços e chegamos à informação de que são lojas de departamento nos shoppings, supermercados e comércio central”, expôs a pesquisadora.



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