sexta-feira, 21 de outubro de 2016

HOSPITAL PSIQUIÁTRICO DE MOSSORÓ/RN PODERÁ FECHAR

Ato contra possível fechamento do São Camilo é realizado nesta sexta

Funcionários e familiares de pacientes do São Camilo de Lellis realizaram um ato contra o possível fechamento do hospital psiquiátrico de Mossoró. O protesto foi realizado na manhã desta sexta-feira, 21, em frente a unidade.

Os servidores e familiares que estiveram presente e fizeram uso do microfone pediram ajuda para que a unidade não feche as portas. Eles também relataram as dificuldades enfrentadas pelo hospital.

O problema motivou uma audiência pública realizada na última quinta-feira, 20, na Câmara Municipal. No encontro, os os profissionais listaram uma série de problemas que vem comprometendo a prestação de serviço. Entre as dificuldades enfrentadas pelo Hospital São Camilo estão a falta de fornecimento alimentício, material de limpeza e higienização.


“O São Camilo já passou por muitas dificuldades, mas o quadro atual do hospital é preocupante. A real situação é de que a cada colchão que é estragado, não é reposto. Não temos o fornecimento da comida, limpeza e higienização. Se não há a intensão de fechar o hospital, não há também a intensão de repor colchões, comidas e nem o material de limpeza. A falta hoje é de uma assistência básica. Precisa-se de boa vontade dos gestores, porque o lucro da saúde é o bem-estar da população”, disse a Dra. Fátima Trajano, representando os servidores do hospital.

Ainda na audiência, a diretora do São Camilo de Lellis, Alexcia Morais, afirmou que o hospital continuará aberto.

“Apesar do subfinanciamento do Ministério da Saúde com os hospitais psiquiátricos, o Município reafirma que o Hospital São Camilo continuará aberto à população. Insumos e alimentos estão sendo reabastecidos e o atendimento permanecerá normalizado. As pessoas podem ficar tranquilas”, discursou a diretora hospitalar.

Ainda de acordo com a profissional, o município de Mossoró tem arcado com a maior parte do custeio da unidade. Segundo ela, por exemplo, quase 1/3 dos pacientes atendidos na estrutura são de outros municípios. “Mesmo assim, Mossoró continua custeando e garantindo o serviço à população”, acrescentou.


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